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qua., 07 de jun.

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ST6 - MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS: FRONTEIRAS, CULTURAS, ETNIAS E IDENTIDADES

Coordenadores: Geórgia Pereira Lima e António Raúl Sitoe.

ST6 - MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS: FRONTEIRAS, CULTURAS, ETNIAS E IDENTIDADES
ST6 - MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS: FRONTEIRAS, CULTURAS, ETNIAS E IDENTIDADES

Horário e local

07 de jun. de 2023, 10:00 – 13:00 BRT

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Convidados

Sobre o evento

Os fluxos migratórios internacionais foram vistos nas páginas da antropologia, economia, demografia, história, política, sociologia e entre outras ciências como atitude de natureza humana que caracterizaram as sociedades ao longo do tempo. Uma releitura desse fenômeno a partir dessas áreas e, em especial, da história permite descobrir que, todos os períodos foram marcados por movimentos populacionais provocados por crises política, econômica e humanitária ou ainda as abordagens sociológicas apontam para dois fatores mais específicos, as guerras e desastres naturais/ambientais. Esses fatores obrigaram as populações a resolver os seus problemas e anseios em outros países e lugares distintos, considerados igualmente como uma necessidade biológica da autopreservação. Sobre esses fenômenos, Ernst Georg Ravenstein (1885) nos finais do século XIX, propôs uma abordagem teórica de redes sociais que entende que, a migração é para além de individual, feita por unidades de famílias, parentesco e grupal. E por outro lado, a fronteira pensada como entre-lugar de comunicação e de troca, do trânsito de pessoas, desafiando as leis territoriais de cada estado, vai além dos limites jurídicos e territoriais, criando uma situação conflituosa demandante de revisão de relações e acordos diplomáticos. Historicamente a fronteira como delimitação territorial constitui objeto e preocupação constante dos estados, controle, segurança e garantia da sua inviolabilidade. Na literatura e na historiografia da (i)migração, entre outros elementos, a culinária é frequentemente vista como aspecto de identidade e cultura sob aspectos de continuidade e diferença, assimilação e hibridização. Sobressaindo daí possíveis ligações entre migrantes, culturas e as questões de identidades. As questões de identidade plural que evidenciam os espaços dos interstícios concerne ao migrante contextos de vivências contraditórias e singulares quanto a percepção da sua ideia de cultura e identidade, expondo as fronteiras simbólicas. Porquanto, pensar sobre estas questões do/no mundo contemporâneo da “modernidade ocidental” e, leva-nos a indagar, como é que o direito humano do migrante é tutelado? Portanto, o simpósio temático pretende acolher propostas que discutem, entre outras, sobre erosões democráticas que se degeneraram em conflitos sociopolíticos, fluxos migratórios, trajetórias, identidades, culturas, memórias e entre outras questões afins.

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